ensino remoto

Escolas estaduais distribuem material impresso para alunos sem acesso à plataforma

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Foto: Pedro Piegas (Diário)

A partir desta quinta-feira, estudantes podem retirar o material impresso para as aulas remotas em suas escolas. O material é planejado para os alunos que não têm acesso à plataforma Google Classroom, padronizada para o ensino a distância pelo governo estadual. A 8ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), responsável pela Região Central, estima que 40% dos alunos vinculados a escolas da região precise do material impresso, o que representa cerca de 12 mil alunos em 30 mil estudantes.

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Até sábado, os materiais podem ser buscados por estudantes ou familiares nas escolas em que estão matriculados. Entretanto, caso não seja possível, na próxima semana, as impressões seguem disponíveis para retirada. Cada escola pode ter sua própria organização para a entrega, desde que respeite as medidas de prevenção ao contágio do coronavírus.

- Todas as escolas da rede têm o material. Cada escola tem uma realidade diferente e seu cronograma para não haver aglomeração. E, se eventualmente alguns pais não tiverem como retirar o material, semana que vem, estaremos disponíveis para entregar também - falou o coordenador responsável pela 8ª CRE, José Luís Eggres.

O cenário de quantos alunos precisariam da impressão já era conhecido pelo modo que as atividades seguiram antes do recesso. Mesmo com a proposta de padronização, o governo estadual manteve a autonomia para cada escola de acordo com a possibilidade de acesso dos alunos.

As aulas foram suspensas em 19 de março na rede estadual. Até o recesso, atividades seguiram de forma remota. Segundo o diretor-geral do 2º Núcleo do Cpers/Sindicato, Rafael Torres, a adaptação foi rápida para manter o isolamento. Isso não significa que todas as escolas utilizaram meios digitais, até por eventuais limitações de acesso

- Teve que haver adaptações, tem escolas cujos alunos não têm acesso, e as escolas fizeram xerox e distribuíram o material dentro da sua realidade - explica Torres.


A ENTREGA
Na Escola Estadual de Ensino Médio Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, na Região Oeste, a manhã foi de pouco movimento na entrega dos materiais. Foram cerca de 10 estudantes atendidos até meio-dia desta quinta-feira segundo a diretora Ana Lúcia dos Santos.

- Foram poucos alunos no nosso caso. Tudo tranquilo - comenta.

À tarde, a equipe seguiu na escola, mas o movimento esperado era ainda menor. Conforme a vice-diretora, Cleonice Bernardes, também aconteceu a entrega por parte dos alunos de trabalhos feitos antes do recesso.

- Os pais de alunos dos anos iniciais vêm, e a professora da alfabetização está presente na escola, e explica como serão as atividades. Tudo seguindo os protocolos de higiene. Nós estaremos aqui com certeza todo o dia, mas a maioria nós conseguimos contato via WhatsApp ou Classroom. Aqueles que não conseguimos contato estão vindo na escola para dar a devolutiva dos trabalhos e pegarem os novos - conta.

COMO FUNCIONA O GOOGLE CLASSROOM
A plataforma - que é gratuita e significa Google Sala de Aula - permitirá a criação de 37 mil turmas e cerca de 300 mil ambientes virtuais divididos por componentes curriculares conforme o governo estadual. O cronograma para aplicação prevê períodos de adaptação aos recursos. A estimativa da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) é que 800 mil estudantes utilizem a rede. Posteriormente, o Google Classroom vai compor um modelo misto de ensino junto das aulas presenciais. Entretanto, ainda não há data prevista para isso acontecer.

Um episódio da série de vídeos que o governo do Estado divulga sobre o Distanciamento Controlado explica como funciona o ensino remoto online:


JUNHO

Professores

  • Planejamento das atividades (entre os dias 1º e 3)  
  • Revisão das atividades desenvolvidas pelos alunos
  • Ambientação digital, com inserção de todos os professores no ambiente digital
  • Capacitações em letramento digital para preparar as aulas no formato não presencial

Estudantes 

  • Entrega das atividades desenvolvidas nos meses de março e abril  
  • Recebimento de novas atividades para serem desenvolvidas até o dia 13
  • Ambientação digital dos alunos, com a inserção de todos na rede do ambiente virtual
  • A partir da segunda quinzena, avaliação do conhecimento digital dos estudantes

ALTERNATIVAS
Outras plataformas também pretendem auxiliar o estudo durante a pandemia, principalmente para candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). É o caso do Momento de Aprender. Criado por jovens de Faxinal de Soturno, o site disponibiliza módulos que organizam os estudos com conteúdos do exame. Há, ainda, outras plataformas online com conteúdos direcionados ao Enem.

*Colaborou Leonardo Catto

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